Lisboa, 13 de junho de 2013
No passado dia 10 de junho, a Convenção das Assembleias deDeus em Portugal realizou, no Pavilhão Multiusos de Odivelas, um evento nacional, que envolveu as regiões autónomas e os vários núcleos da imigração portuguesa, celebrando o centenário da sua existência em Portugal. Estiveram reunidas mais de seis mil pessoas com uma significativa representação dos países de expressão portuguesa. Estiveram ainda presentes as seguintes individualidades: Dr. Renato Gonçalves, em representação da Ministra da Justiça; Dr. Rui Nascimento, Presidente da Municipália; Dr. Fernando Loja, em representação da Comissão da Liberdade Religiosa; Presidente da Comunhão Mundial das Assembleias de Deus, Dr. George Wood; Presidente da Aliança Evangélica Portuguesa, Pr. Jorge Humberto; representantes das congéneres em vários pontos do globo, e alguns representantes dos Organismos de Cooperação de Igrejas em Portugal. Foram oradores George Wood, Presidente da Comunhão Mundial das Assembleias de Deus, e Luís Reis, Presidente da Direção da Convenção das Assembleias de Deus em Portugal. Apresentaram saudações o representante dos países de língua oficial portuguesa – PALOP, Tiago Manhiça (Presidente das Assembleias de Deus em Moçambique); Juan Carlos Escobar (Presidente das Assembleias de Deus em Espanha, em representação da Aliança das Assembleias de Deus na Europa do Sul); Arto Hamalaian (Presidente da PEF, Comunhão Pentecostal Europeia, e da PEM, Missão Pentecostal Europeia); e o Dr. George Wood (Presidente da Comunhão Mundial das Assembleias de Deus). No mundo inteiro, as Assembleias de Deus são o maior movimento evangélico, que reúne mais de 600 milhões de membros, estimando-se que em 2025 serão mais de um bilião. O movimento pentecostal é o que mais cresce em todo o mundo. Em Portugal, as Assembleias de Deus são a principal denominação evangélica membro da Aliança Evangélica Portuguesa com 480 comunidades, 25 mil congregados (de todas as faixas etárias) e uma influência de 100 mil pessoas, com cerca de 150 líderes e 60 missionários. Atempadamente, foram informados pelo Gabinete de Imprensa os vários meios de comunicação social escrita, radiofónica e televisiva, que uma vez mais não deram qualquer cobertura ao evento. Não podemos deixar de manifestar o nosso veemente protesto principalmente quando esta postura é uma demonstração de discriminação perante a cobertura que é dada às realizações promovidas pela confissão religiosa maioritária. É escandalosa a atuação principalmente por parte da RTP1, que pura e simplesmente não fez qualquer referência à data e às comemorações da mesma. Para que conste, informamos que, com antecedência, denunciámos a cobertura, no nosso entender excessiva, que foi dada às peregrinações a Fátima, quando a televisão pública destacou um equipa para durante vários dias acompanhar um grupo de peregrinos com reportagens transmitidas nos dois telejornais e, uma vez mais, à semelhança dos anos anteriores, as liturgias são transmitidas em direto e na sua totalidade, bem como alvo de amplos tempos de reportagem, quando não mesmo de transmissão de vídeos sobre a devoção, melhor dizendo, culto mariano. Nessa altura, chamámos a atenção para a nossa expetativa legítima que a celebração do centenário das Assembleias de Deus em Portugal deveria ter por parte desta estação. Insurgimo-nos contra os critérios de discriminação que a RTP usa em relação às minorias religiosas. Temos que ser claros afirmando que se trata de uma afronta a milhares de portugueses, cidadãos de pleno direito, que, com o seu trabalho e ação social, contribuem para mitigar os momentos difíceis que o país atravessa. Temos que dizer frontalmente que é inadmissível. Apelamos aos responsáveis da RTP1 averiguem o que se passa, revejam os seus critérios nos próximos dias e, pelo menos, tentem reparar o erro, fazendo uma reportagem sobre esta marcante data do centenário das Assembleias de Deus em Portugal. Poder-se-ia invocar que não foi dada a devida atenção à divulgação junto dos órgãos de comunicação social, mas tal não corresponde à verdade dos fatos. Inclusivamente, foi editado um número especial da revista oficial das Assembleias de Deus – Novas de Alegria, que foi remetida a alguns dos meios de comunicação. Para os membros das Assembleias de Deus, em particular, e para a comunidade evangélica, em geral, queremos também adiantar que não nos surpreende que os meios de comunicação secular não deem cobertura à proclamação do evangelho de Jesus Cristo, como único e suficiente Salvador e Senhor, única e exclusivamente pela graça, por meio da fé, repudiando o comércio religioso, a idolatria, a religiosidade eespiritualidade meramente nominais ou culturais. Isto significa que é nossa responsabilidade investir nos nossos próprios meios de comunicação e aproveitar as potencialidades que as redes sociais nos oferecem, concentrando-nos noessencial do amor e do poder de Deus para a reconciliação, libertação e transformação de todos os que creem em Jesus Cristo, se arrependem e convertem dos seus pecados, determinados e comprometidos a viver uma nova vida de amor a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmos. O Gabinete de Imprensa da Convenção das Assembleias de Deus em Portugal. CONTACTOS Presidente da Direção Nacional da Convenção das Assembleiasde Deus Pr. Luís Reis | [email protected] | tlm. 967645372 Chefe de Gabinete de Imprensa Arq. Samuel Rodrigues Pinheiro Pinto | [email protected] | tlm. 962769369 Fonte: https://www.facebook.com/notes/conven%C3%A7%C3%A3o-das-assembleias-de-deus-em-portugal/comunica%C3%A7%C3%A3o-social-ignora-comemora%C3%A7%C3%B5es-do-centen%C3%A1rio-das-assembleias-de-deus-em-/423735007725874. |
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